quarta-feira, 1 de junho de 2011

Novo livro do Profº Michael Hermann Garcia lançado pelo Clube de Autores...

Serviço Social e Violência Doméstica é produto de uma experiência profissional que neste breve ensaio busca as primeiras protoformas teóricas para iniciar a discussão sobre a teoria, a questão metodológica e seus subsequentes processos interventivos quanto ao tema "Violência".
Como ultrapassar a perspectiva MICRO para se alcançar a perspectiva MACRO, rompendo com o olhar conservador que sempre permeou sobre as ações interventivas dentro do âmbito policial? Este trabalho é apenas o início de um desafio!

O livro faz um levantamento sobre as tipologias de equipes mais presentes no processo de trabalho dentro da delegacia de polícia, e a inserção do profissional do Serviço Social, como profissional NÃO POLICIAL, em um espaço cheio de conflitos, com intensa correlação de forças e um caldo recheado por um mosaico de práticas e processos interventivos. Boa Leitura!

Comunidade rural chamada Palheiro, em Monte Gordo

Autoria:  Prof. Caio Marcel

Olá, correntes!

Dizem que sou “meio louco”, mas se todas as pessoas tivessem um pouco dessa “loucura solidária” acho que nossa sociedade seria bem melhor <risos>.

Em visita a uma pobre comunidade rural chamada Palheiro, em Monte Gordo, pude, mais uma vez, comprovar que o discurso, infelizmente, é apenas propaganda política em nosso município. Fomos ali fazer uma pequena roda de Capoeira, mas o que ouvimos de pais e avós de jovens e crianças nos deixou estarrecidos. Para resumir a situação, basta citar o que nos disse a Dona Mariana, uma senhora sambadeira de mais de 70 anos que, conforme ela mesma disse, nasceu e se criou lá: “meu filho, a única coisa que chegou pra os jovens daqui foi a droga e a violência. Aqui não chega a prefeitura não”. Tenho esse testemunho em vídeo e em breve vou postar no youtube. Vocês também irão ficar indignados!

Bom, mas não podemos apenas nos indignar, precisamos fazer a nossa parte, não é? A Dona Mariana e a família dela se propuseram a nos ceder uma área no quintal de seu pequeno sítio, debaixo de uma mangueira maravilhosa, para que nós déssemos aulas para as crianças da comunidade. Sabiamente, ela nos disse que se tais crianças não tiverem uma “brincadeira de capoeira”, um futebol, algum apoio, o caminho será o mesmo dos outros, ou seja, drogas e violência.

A comunidade do Palheiro é bem carente. Não existe asfalto, saneamento básico ou escola. A diversão fica a cargo de um precário campo de areia, uma pequena lagoa e vários bares. Quem anda por comunidades de Camaçari, sabe que esse é o mesmo retrato de todas elas.

Tentaremos levar a nossa gota de água, em combate a esse incêndio e, para isso, mais uma vez quero contar com o apoio de vocês, meus amigos, minhas correntes.

Se o Parque das Mangabas já é uma luta brutal, imagine agora com mais 40 crianças no Palheiro? Mas, como diz a Palavra de Deus, Ele não dará um fardo que não possamos carregar. Além do mais, tenho vocês para me ajudarem nessa peleja. Amém?

Acesse o nosso blog e vejam algumas fotos de lá: www.pdbcamacari.blogspot.com.

Axé e luz!
 
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Prof. Caio Marcel
Professor CrenteAdm. de Empresas

terça-feira, 3 de maio de 2011

A INSERÇÃO DOS RECÉM-FORMADOS EM SERVIÇO SOCIAL NO MERCADO DE TRABALHO

A condição atual do mercado de trabalho para inclusão de recém-formados em serviço social é bastante preocupante, uma vez que no setor público não se registra abertura de vagas desde há alguns anos. Por outro lado, as instituições privadas também não têm condições de absorver estes profissionais. Alguns assistentes sociais que vão conseguindo emprego trabalham, normalmente, como profissionais liberais, muitas vezes em projetos característico de duração restringida, para entidades públicas e privadas. Apenas um número muito reduzido consegue criar o seu próprio emprego.
As dificuldades de inserção no mercado de trabalho, sobretudo, é uma problemática social que no século XXI ganha destaque e colaborar para radicar as formas de pobreza, violência e exclusão.
O curso de Serviço Social tem uma carga horária mínima de 2700 horas, com duração média de 4 anos. Dada a importância do estágio supervisionado no processo de formação do assistente social, na nova proposta  curricular, este  deverá ter como carga horária mínima 15% da carga horária do curso, o que totaliza 405 horas.
Logo após essa exigência a graduando já sai capacitado para se engajar ao mercado de trabalho, mas é necessário que sejam oferecidas oportunidades para que mostrem o seu potencia e desenvoltura na atuação profissional.
A atuação do assistente social vem desenvolvendo e propondo políticas públicas que possam responder pelo acesso de populações aos bens e serviços construídos e conquistados socialmente, principalmente, aquelas da área da Seguridade Social. Nesse sentido, é sempre possível expandir o "mercado de trabalho",

Segundo o Conselho Federal de Serviço Social (CEFESS):

A demanda por profissionais formados em serviço social é crescente no país, de acordo com o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). A entidade tem registrado, ao todo, cerca de 74 mil profissionais e, segundo a instituição, a área de atuação que mais emprega assistentes sociais é a de saúde.

Agora lhe pergunto cadê essas oportunidades de emprego?
Está sendo necessário uma seria avaliação sobre o assunto e que as instituições fiscalizadoras tomem uma atitude para solucionar essa questão, que em breve pode se transformar em uma situação mais grave, onde não haja condições de solução, pois mais turmas estão se formando, mais profissionais saindo das universidades e sem perspectivas de empregos e as oportunidade de empregos camufladas!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Funcionário Público da Prefeitura de Camaçari Indiguinado!



Olha, não quero aqui avacalhar o governo de Caetano (pois o próprio PT se encarrega disso). Eu fui um dos responsáveis por ele está onde está, pois fiz campanha e votei no PT, todavia, como bom cidadão, que não apenas limita-se ao ato de confirmação do voto na urna eletrônica, tenho acompanhado com bastante atenção o dia a dia da gestão pública e, desta forma, posso afirmar com convicção que muito do que foi largamente ressoado nos palanques foi enterrado junto com o sonho do diferencial na política municipal...

A cena que vocês verão me deixou ainda mais indignado por também ser professor. Atuo na rede privada, mas sei da importância de se ter uma boa base escolar para que os alunos da rede pública possam galgar o aprendizado técnico, ou a graduação.